08/02/2010

Poeta eterno.

Depois de voltar da sua ultima viajem, Thiago encontrava se em prantos, novamente, ele não aceitava sua sina, viver o que já está pronto não era o que ele buscava, ele sempre soube que a vida é muito mais que dinheiro e metas capitalistas, ele queria e sabia que com suas poesias ele poderia mudar algo, semear as mentes obstruídas e perdidas no meio do caos da vida urbana, apenas descrevendo a sua visão e realidade.

Ele ate que levava uma vida pacata, procurando sempre viver em harmonia e em paz com sigo mesmo, mas ele tinha algo diferente, ele pensava, uma coisa totalmente inaceitável na sociedade alienada de hoje.

_ porque alguém em sã consciência iria pensar, refletir, escrever sobre algo? Pra que? Quem iria lhe dar atenção? Isso era o que eles pensavam.

 Esse era o fardo que ele sempre carregou desde cedo, só pelo simples fato de pensar, mas é nesse cenário de rejeição e aflição que ele se adaptava com suas escritas, foi de lá que saíram suas melhores poesias, era no meio da solidão que ele encontrava a melhor companhia, o silencio.

Foi no meio da solidão que ele aprendeu a ouvir o que o silencio tinha para dizer, muitos acreditam que ele apenas descrevia o que o silencio dizia nos seus ouvidos, mas na verdade ele aprendeu a ouvir o que sua alma gritava diante da decadência da humanidade, ao longo do tempo os gritos viraram sussurros, ele sentia a poesia, estava entrosado com sigo mesmo, atingiu o ápice da paz interior.

Suas poesias eram balanceadas, suaves, era um verdadeiro baile das letras, e ele debutava com sua alma em uma melodia instantânea em passos sincronizados ate o ponto final da poesia.

Passar esse êxtase a diante era o que ele mais desejava, desejava ate mais do que viver sua própria poesia, ele queria compartilhar com todos a verdadeira sensação da liberdade, pois ele tinha consciência que ninguém conhecia essa face, e sabia que a paz espiritual só viria se todos se libertassem da rotina e do cotidiano e descobrissem que a poesia pode ser sua companhia.

Em noites frias e secas, ela te abraçara.

 Nas dificuldades, ela será seu melhor refugio.

Nas alegrias, seu sorriso verdadeiro.

Nas solidões, a sua melhor companhia.

Nos abandonos, sua casa.

Essa é a companhia do poeta urbano, que estava apenas querendo passa para frente um verdadeiro sentimento.

Poderia dizer que ele é uma lenda entre os alienados, mas ele ainda habita no planeta poeticamente inabitável, sempre viajando, mas não nessa realidade.


3 comentários:

Anônimo disse...

ho ho ho que homenagem! vou passar na pagina dele.

Surto! disse...

uhuhshsu ^^

considero ele demais, irmão que ganhei da vida.
passa la msm, os textos dele é fodastico. ele faz teorias tbm.

Thiago Kaza disse...

Cara... Eu amo você demais... Obrigado por essa homenagem maravilhosa... Você está no meu coração... Obrigado por tudo!

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