É do alto que se tem a melhor visão sobre um todo
É do alto que vejo a grande corrida dos perdidos
É do alto que eu vejo o tempo na frente da vida
Correm por correr, sem saber se há um topo.
É do alto que eu me desespero
É do alto que fico de mãos atadas
É do alto da liberdade que vejo todos perdidos
Vivendo por viver sem saborear o tempo.
Mesmo com a presença do poeta da esperança
Vejo que eles não sentem muita confiança
Não percebem que o instrumento divino esta presente
Eles não se acham capazes de viver o que sentem.
É do alto do desespero que eles se perdem
É do alto da insanidade que eles se entorpecem
Acham que o mundo não merece a sua lucidez.
02/02/2010
Megafone dos anjos
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